terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
PALEODIÁRIO nº 3, Rio de Janeiro, 26 de julho de 2010
Hoje começamos as nossas atividades no CENPES, fomos apresentados ao pessoal e à rotina de trabalho dos laboratórios. A estrutura realmente é de impressionar, laboratórios com uma estrutura de preparação em larga escala de amostras. Já colocamos a mão na massa juntamente com a equipe técnica, que por sinal é composta por um pessoal muito bacana, sempre dispostos a nos orientar e informar sobre cada passo do processo. A semana será bem atarefada, mas estamos aqui representando o nosso querido laboratório. Um abraço a todos. -- Hector Fritz "Chileno", Aluno IC LaPAS
PALEODIÁRIO nº 3, Rio de Janeiro, 26 de julho de 2010
Nossa viagem para o Rio foi bem divertida, tirando uma criança que não parava de chorar de um lado e um cara com um poodle do outro. Sim, acreditem, um poodle no ônibus!!! No nosso primeiro dia no Cenpes, além de uma palestra introdutória, visitamos os laboratórios de pesquisa e sem perder tempo já começamos a botar a mão na massa. Um ponto a ressaltar é o quanto fomos bem tratados por onde passamos, todos foram muito atenciosos conosco. Final de trabalho e lá vamos nós rumo ao nosso hostel. Escolhemos a dedo nosso local de repouso, com certeza uns dos "melhores" lugares do Rio. Por fim lá vamos nós "caçar" algo para comer e como bons paulistanos tudo terminou em pizza!!! -- Guilherme “Chapolin” Schultz, Aluno IC LaPAS
domingo, 25 de julho de 2010
PALEODIÁRIO nº 2, São Paulo, 25 de julho de 2010
Amanhã será o grande dia. Em pensar que há exatamente uma semana eu estava vindo de Mogi para São Paulo achando que seria mais uma semana normal no LaPAS, lavando umas amostras... Nem imaginava que seria uma correria atrás de documentos, passagens, hostels e muito menos que estaria no Rio de Janeiro na semana seguinte! Em um primeiro momento, meus pais adoraram. Até eu falar que, primeiro, os gastos seriam por nossa conta e segundo, eu viajaria somente com garotos... Mas tudo bem, acabei convencendo-os da grande oportunidade e de como era muito mais seguro andar com dois meninos em uma cidade como o Rio do que viajar para lá apenas em companhia feminina... Ok, não foi suficiente, tive que falar também que como eles já tinham deixado anteriormente não dava mais para cancelar. Apesar de aparentar tanta determinação e autoconfiança nas tentativas de convencer meus pais e o Felipe a me deixar passar uma semana no CENPES, confesso que estou com certo medo de fazer ou falar besteira, quebrar alguma coisa, não representar bem o LaPAS... sem contar o medo dos perigos da cidade em si. Contudo, acredito que essa viagem não foi por sorte, e sim, "Boa Sorte". Citando Trías e Rovira “para alcançar a Boa Sorte é preciso confiança”; não posso me abater com essas preocupações, tenho que pelo menos tentar. Assim, lá vamos nós para o Rio! -- Ana Elisa, Aluna IC - LaPAS
sexta-feira, 23 de julho de 2010
PALEODIÁRIO nº 1, São Paulo, 23 de julho de 2010
Neste exato momento acabei de comprar, pela internet, as nossas passagens (minha, da Ana e do meu “querido” amigo Hector, mais conhecido como Xile) para o Rio de Janeiro. Nosso ônibus parte a 00h15min de segunda-feira (26/07) com previsão de chegada para as 06:20. Como estamos em 3, alguém vai ficar sozinho em uma poltrona do ônibus, só espero não ficar do lado do Xile, hehe. CENPES ai vamos nós!!!!!! -- Guilherme "Chapolin" Schultz, Aluno IC - LaPAS
terça-feira, 23 de março de 2010
Trabalho de Graduação - Lucas M. Bariani
VARIAÇÕES DA SEDIMENTAÇÃO AO LONGO DOS ÚLTIMOS 15.000 ANOS EM UM TESTEMUNHO DA BACIA DE SANTOS
Bariani, L. M., Toledo, F.A.L.
Marine sediments from Santos Basin continental slope have been investigated by grain size, X-ray fluorescence and carbonate content from one piston core. The core KF-02 (25o
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Resumo do trabalho apresentado no SICIO
Lamente, L.; Nishizaki, C.; Pais, F.S.; Schultz, G.G.; Silva, M.B.; Toledo, F.A.L.; Costa, K.B.
1. Objetivo
A adequada preparação de amostras de sedimentos de testemunho para estudos paleoceanográficos é extremamente importante para qualidade dos dados gerados e na obtenção de corretas interpretações.
O procedimento descrito a seguir permite a aplicação de diversas técnicas que utilizam espécies de microfósseis tais como foraminíferos e nanofósseis calcários.
2. Materiais e Métodos
As amostras úmidas coletadas em testemunhos e armazenadas em sacos plásticos são inicialmente pesadas em balança analítica. Após secagem em estufa a 60°C, a amostra é novamente pesada. Esta é lavada em peneira de malha 63µm separando a fração grossa, maior que 63µm, da fração fina, menor que 63µm. A seguir efetua-se nova secagem de ambas as frações em estufa, mantendo a mesma temperatura da primeira. A fração fina é utilizada para análise de nanofósseis calcários. A próxima etapa consiste em peneirar a seco a fração grossa em malha de 150µm. A parte retida é utilizada para análise de foraminíferos. Para se obter entre 300 e 600 foraminíferos, faz-se o quarteamento, isto é, divide-se a amostra em várias partes iguais. Os foraminíferos são analisados através de lupa binocular. Para o estudo dos nanofósseis calcários, são preparadas lâminas em chapa aquecida a 60°C com tempo de decantação e pipetagem pré-estabelecidos, seguidas de análise em microscópio com luz polarizada.
3. Resultados
Dentre as possíveis aplicações em estudos paleoceanográficos, a partir das amostras tratadas pelo método descrito anteriormente, estão: determinação da razão isotópica de carbono e oxigênio em testas de foraminíferos; teor de carbonato; composição e abundância da assembléia de foraminíferos; estimativas de paleotemperaturas, estimativa da paleoprodutividade; bioestratigrafia; cronoestratigrafia; estudo da variação do nível do mar através da razão entre foraminíferos planctônicos e bentônicos, entre outras.
4. Conclusão
Em virtude das diversas aplicações das amostras provenientes deste tratamento em estudos paleoceanográficos, é notável a importância dos cuidados em cada etapa do método, desde a separação dos sedimentos preservando as testas de foraminíferos e nanofósseis até cuidados com contaminação, garantindo assim a confiabilidade dos dados interpretados.
5. Referências
COSTA, K. B. 2000. Variações paleoceanográficas na porção oeste do Atlântico Sul entre o Último Máximo Glacial e o Holoceno: isótopos estáveis do oxigênio e carbono e a razão Cd/Ca em foraminíferos bentônicos. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 250p.
CAMILLO, E. 2007. Foraminíferos planctônicos em resposta às mudanças oceanográficas no Atlântico Tropical oeste durante os últimos 30.000 anos. Dissertação, Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, 181p.
QUADROS, J. P. 2007. Nanofósseis calcários da Margem Continental nordeste do Brasil: uma contribuição à paleoceanografia do Atlântico Sul nos últimos 25.000 anos. Dissertação, Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, 188p.
TOLEDO, F. A. de L. 2000. Variações Paleoceanográficas nos últimos 30.000 anos no oeste do Atlântico Sul: Isótopos de Oxigênio, Assembléia de Foraminíferos Planctônicos e Nanofósseis Calcários. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 245p.